Todos são iguais perante a Lei!!???

http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/07/15/e150715659.html [via www.niu.com.br]
Agência Brasil

Satiagraha: exposição de presos foi erro, diz Tarso  

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A respeito da reunião com o presidente Lula, o ministro afirmou que “o presidente disse que a conveniência de usá-las (algemas) ou não, de acordo com a lei, é do próprio agente. E que o policial tem que ser criterioso para não expor as pessoas publicamente. Essa foi a maior preocupação do presidente e isso só ocorreu porque houve a violação do manual – enfatizou.” Segundo Tarso, a legislação brasileira dá “uma margem de liberdade” ao agente no que se refere ao uso das algemas. O ministro explica que as pessoas são algemadas para a segurança do próprio agente ou delas mesmas.

Agora, a pergunta que não quer calar: o “ não expor as pessoas” e o “usar ou não algemas” é privilégio para poucos, para os ricos mortais? Ou para aqueles que têm posição, “nome”, dinheiro e cargo ou a polícia não deve seguir o que reza o artigo 5o. da Carta Magna brasileira – a nossa constituição- que diz:
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade…”



Ao prender pobres mortais, infratores que cometeram formas diferenciadas de delitos, a polícia irá algemá-los e a mídia irá fotografá-los, isto é, eles estarão em exposição em todos os veículos, então, porque, para pessoas que lesaram toda a nação brasileira, valendo-se de seus postos privilegiados, somente para eles defende-se a não exposição pública e o não-uso das algemas?corentes1.jpg



Se alguém souber a resposta, pois, certamente, estou equivocada em alguma parte desta história, por favor, escreva-me.
Desde já, agradeço.

SÔNIA MOURA


TEMPOS DE ESCOLA

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Tempos de Escola

Autoria: SÔNIA MOURA

Acordar cedo ou não dormir à tarde
-Que chateação
Ficar sentado muito tempo
-Que tormento!
Ouvir o professor falar, falar…
-Era de matar!
Aturar as gracinhas do sem graça
-Que desgraça!
Estudar e não poder brincar
-Era de chorar!
Esperar a nota chegar e torcer sem parar
-Era de apavorar

Brincar na hora do recreio
Começar a namorar
Guardar bilhetes e cartinhas
Falar em sonho e sonhar
Ter professores amigos
Saber de lições das cartilhas e de vidas

São, até hoje, tempos que nos ensinam  a viver
São, até hoje, tempos que nos fazem de alegria chorar
São, até hoje, tempos que nos permitem acordados sonhar
São, até hoje, tempos que nos fazem sem motivo sorrir
São, até hoje, tempos que nos fazem, por suas lembranças,vibrar

BALAS COLORIDAS

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BALAS COLORIDAS

Houve um tempo, em que para as crianças , uma bala ou 15 ou 16, ou ainda, um saquinho de balas era motivo de alegria, era sinal de festa e de muito colorido. Era uma festa só, quando ganhávamos balas dadas por tios, padrinhos, avós; mamãe e papai preferiam nos dar este presente, somente nos fins de semana ou nas festinhas, feitas em casa mesmo, sem muito gasto, mas com muito gosto, ainda cheguei a fazer festas assim para os meus filhos.

E os nomes das balas? para os mais simples: Juquinha; os mais sofisticados podiam comprar as famosas balas Toffe, mas o nome não importava, importava era o sabor da alegria com que presenteávamos nossas bocas.

Nossos pais nos avisavam: Muita bala faz mal à barriga, dá vermes, por isso, só em festas ou finais de semana, aí valorizávamos mais ainda o nosso banquete, às vezes, comprávamos nossas balinhas às escondidas, era nosso segredo e “pecado”.

Nossos pais nos avisavam: Não aceitem balas de estranhos! Era muito perigoso. Hoje, estranhos lançam outro tipo de balas em crianças inocentes, sem nenhum poder de defesa, mas que se tornam réus condenados à pena de morte, sem apelação!

Agora, adultos lançam balas que matam as crianças, entristecem a todos e tiram o colorido de nossos dias e noites.

As balas docinhas, azedinhas (bala de tamarindo) e coloridas eram as únicas balas que conhecíamos.

Oxalá, nossas crianças voltem a ter em suas vidas somente  estas balas coloridas e doces para alegrar suas  vidas. Só estas!

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TRISTES COMEÇOS E FINS

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Tristes Começos e Fins

Logo começam sua jornada neste planeta louco, crianças morrem. Poderíamos dizer: crianças morrem porque ficam doentes, é triste, mas teríamos o consolo de dizermos que este fato, infelizmente, faz parte da vida.
No entanto, pesarosos, sabemos que hoje em dia, é cada vez maior o número de crianças que morrem:

· porque não têm o que comer;
· porque não têm assistência médica;

 .* porque vivem em condições subumanas/desumanas

· porque são jogadas pela janela;
· porque são vítimas de maus tratos;
· porque são vítimas de pedófilos;
· porque são alvos perseguidos por balas perdidas;
· porque são metralhadas por quem deveria protegê-las;
· porque… porque… porque… porque…

Crianças morrem, morrem, morrem e aos pais, avós, tios, amigos da família são restam as lágrimas, a dor da saudade eterna e o espanto ante tanta tristeza. E assim seguirão pelo resto de suas vidas perguntando: Por quê? Por quê? Por quê?

FALSOS PROFETAS

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FALSOS PROFETAS

Agência – Estado – Em São Borja (RS)
9/10/2007 – 09h37
[http://noticias.uol.com.br/ultnot/2007/10/19/ult4469u12368.jhtm]

“Pastor queima imagens sacras cadastradas no Iphan ““O pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) Fábio Guimarães da Silva Pereira queimou, durante um culto, duas imagens da história missioneira cadastradas no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).” Relendo este artigo, que encontrei num dos meus arquivos, associando-o a outros que selecionei para um trabalho, vieram-me alguns significados atribuídos às palavras:

A – Fanático:
1-que se acredita inspirado pelo espírito divino, por uma divindade;iluminado;.
2 – que tem zelo excessivo pela religião, intolerante;
3 – que se mostra excessivamente entusiástico, exaltado, de uma devoção quase sempre cega

B – Fanatismo:
1 – zelo religioso obsessivo que pode levar a extremos de intolerância

Deus nos proteja de todos os falsos profetas, que aí estão a promover a intolerância, exaltando os fiéis à obsessão, fomentando o desprezo pelas escolhas dos outros, andando na contramão do que nos ensinam todos os verdadeiros mestres, entre eles, o próprio Jesus e os Profetas bíblicos que desde muito já nos advertem:

“Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos…” [Mateus 24:11]

“Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.” [Mateus 7:15]

Livrai-nos, Senhor, de todos os males, amém!

DESERTO

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DESERTO

(Autoria: SÔNIA MOURA)

Eu nunca sei rumo para o deserto
Ou se dele me afasto
Eu nunca sei ao certo

Embrenho-me por caminhos estreitos
Não há ninguém por perto
Então viajo para um campo descoberto
E lá me perco e de lá desapareço

Meu deserto me consome e some

Mesmo no epicentro da cidade frenética
Mesmo no meio da noite trepidante e eclética
Mesmo no meio da solidão patética
Mesmo no meio do mais povoado deserto
Meu deserto me acompanha

E eu me perco no meio do meu próprio deserto

Eu caminho e tropeço
E ainda não sei ao certo
Se desejo alguma companhia ou o deserto
Realmente eu não sei ao certo

Desejo dividido, desejo indefinido
Desejo esculpido pela areia de um mar
Formado pela ventania do deserto

E esta ventania, todo dia, todo dia
Silvando uma sinfonia, Invade o meu deserto
Desfaz o rumo certo e eu me vejo sozinha
A vagar pelas delícias e agruras
Deste meu deserto
Triste sina a minha!

(Do livro POEMÁGICA, de SÔNIA MOURA)

JANELAS

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JANELAS

“A moça feia debruçou na janela / Pensando que a banda tocava pra ela” [A Banda – Chico Buarque]

“Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu / Eu bem que mostrei sorrindo, pela janela, ah que lindo/ Mas Carolina não viu…” [Carolina – Chico Buarque]

“Olho a rosa na janela / Sonho um sonho pequenino Se eu pudesse ser menino Eu roubava essa rosa /E ofertava toda prosa À primeira namorada E nesse pouco ou quase nada Eu dizia o meu amor/ O meu amor” [Modinha – Sérgio Bittencourt”]

“Abre a janela formosa mulher /E vem dizer adeus /A quem te adora”
[Abre a janela – Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti]

Que saudades dos tempos em que as janelas serviam aos poetas e aos amantes.

Antigamente, mocinhas casadoiras, nelas, debruçadas, ficavam à espera de seu príncipe encantado, trocando olhares furtivos com os passantes, assim, pela janela muito romance começava.

Que saudades dos tempos em que o grande pecado cometido à janela estava reservado às fofoqueiras que ali se postavam a bisbilhotar a vida alheia. Bisbilhotice que se transformava em comentários maldosos, na maioria das vezes, eram meras ficções, criadas por estas fofoqueiras, dando vazão às suas próprias fantasias.

Hoje, nas grandes cidades, o medo impera e o tempo passa tão rapidamente, enquanto nós, totalmente absorvidos pelas imagens produzidas pelo olhar alheio, não temos mais tempo de nos postarmos à janela, para vermos o mundo com os nossos próprios olhares, sendo produtores de nossos sonhos, fantasias, verdades ou mesmo mentiras, mas olhares construídos por nós mesmos, olhares nossos.

Nos tempos de hoje, nas janelas, não há mais mocinhas ou fofoqueiras.Quem está à espreita é a morte do olhar particularizado, do olhar devaneante, do olhar sonhador, do olhar namorador ou do olhar fofoqueiro.

Se fosse apenas está ausência de olhares, já seria bem triste, mas, hoje, janelas se abrem para receber a morte, para praticar a morte. Desencanto total!

Será que ainda há espaço para se falar de amor e poesia, se, pela janela de apartamentos, crianças são atiradas, covardemente?

“Criança de seis anos morreu ao cair de 6º andar de prédio; tela de proteção foi cortada e quarto tinha marcas de sangue.” [ http://terratv.terra.com.br]

CURITIBA – A auxiliar de enfermagem Tatiane Damiana, 41 anos, presa após ter atirado a filha de 8 meses pela janela do seu apartamento, no 6º andar, em Curitiba (PR), na noite de ontem, lamentou o fato de não ter tido coragem para se jogar da janela, como era seu plano inicial.
[http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/07/01/e010710729.html]

Pelas janelas dos meus olhos, escorrem dor e tristeza, mas esforço-me para permitir que o sonho ainda tenha vez!
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O LEQUE ABERTO

           O LEQUE ABERTO                Leque

(AUTORIA: SÔNIA MOURA)

Bruto que só, sempre que podia, Antônio dava um jeitinho de desmerecer sua mulher. Ela, baixava a cabeça e ia chorar no canto. Nazaré dependia dele, para tudo.

Namoradas? Antônio tinha-as aos montes, usava-as e depois as descartava, assim como fazia com a mulher, que só servia para servir-lhe, nada mais. Nazaré não reclamava de nada, nem das namoradas, nem dos maus tratos, nem do abandono. Não reclamava de nada, apenas abanava-se, tentando espantar a dor.

Refugiada em sua tristeza, criava o mundo sonhado, nele ela era rainha e princesa, era amada e amante, era dama e cortesã, e, quase sempre, era uma maravilhosa gueixa.

E Antônio? Este nem existia, não era sequer sombra, não era nada.

A mulher vestia suas fantasias, vivia um grande amor romântico, achava o seu Romeu, o seu príncipe encantado.

De todas as personagens por ela criados, a de que mais gostava era a gueixa Chinuá, uma linda japonesinha, que, com o seu leque e com o seu olhar, arrebatava corações.

Antônio nunca notara que Nazaré tinha uma infinidade de leques, cada um mais belo que o outro.

Na verdade, Antônio não percebia nada ou ninguém naquela casa.

LEQUES

Entre muitos leques de sua coleção, um era o preferido, o vermelho, com flores branquinhas, tendo como miolos pequenas contas amarelas. Este leque tinha lugar especial no aposento do casal e nos sonhos de Nazaré.

Um dia, Nazaré vestiu seu quimono de gueixa, abriu seu lindo leque vermelho, sentiu-se forte, sentiu-se livre e, naquele momento mágico, saiu porta a fora, sem olhar para trás e nunca mais voltou. Saiu pelo mundo a abanar-se com o leque florido e a espantar qualquer sombra de Antônio que ousasse se aproximar dela.

[Do livro CONTAS E CONTOS de SÔNIA MOURA]

Leque

O PRESENTE DE LÍGIA

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O PRESENTE DE LÍGIA


(Autoria: SÔNIA MOURA)

Recebo, por e.mail, uma presente da minha amiga Lígia Coelho. Seria somente mais uma mensagem acompanhada de um pps. Todos sabemos que existem centenas deles, no entanto, ao desembrulhar meu presente, quedo-me ante sua singeleza, sou capturada, sinto-me a prisioneira mais liberta e me permito viagens, entre elas, criar novas imagens por meio do que escrevo agora.

As imagens do pintor Iman Maleki, a música de Bach e os textos de Cora Coralina, reunidos por J. Meirelles, na Série: “Arte e Reflexão”, conduziram-me para o centro de suas mensagens, tomaram-me pelas mãos da sensibilidade e transformaram esta manhã nublada e chuvosa de domingo, em um dia de luz.

Para me seduzir ainda mais, paralelamente, um belíssimo programa, sobre esculturas e escultores e sobre pinturas e pintores, mostrava desde a arte dos egípcios, passava pelos gregos, por Picasso, chegando até aos programas de computadores, todos tratando de desenhos e de formas (TV Cultura).

Enquanto olho a pintura da natureza, que, nesta manhã insiste em usar a tinta cinza, própria para desenhar manhãs nubladas, o êxtase,  promovido pelas cores de Iman, pelas palavras de Cora, pela ousadia de Picasso, pelas formas dos egípcios e dos gregos,  me faz olhar a manhã nublada por meio das luzes destes textos iluminados.Ora meus olhos, ora meus ouvidos vão sendo atraídos e se sentem divididos, diluídos em meio a essas diversas formas textuais, que vão cooptando meu prazer para a alegria.

Assim, dividida entre as telas, captando imagens nascidas dos pincéis e das tintas de Iman Maleki; das penas e da tinta de Cora Coralina e das esculturas e pintores de tantos e de todos os tempos, crio uma terceira tela, captando imagens para tela do meu celular, fotografando a tela do meu computador, para o qual devolverei estas mesmas imagens e que, possivelmente, irão para outra “tela” de papel, ao serem impressas.

Feito por palavras que se aliam a imagens, locupletando-se, este círculo de imagens inebriantes e embriagantes, confirmam o maior de todos os valores da arte: a emoção captada, seja de que forma for, nos alimenta, registra o tempo e a história, pelo horizonte do artista e do seu tempo. Isto é a vida marcada por penas, por pincéis, por cliques, por ferramentas diversas, que conseguem transformar tanto a pedra bruta, como a tela ou o papel em branco em poesia, pura poesia. Afirmar qualquer coisa contrária será a mais exorbitante heresia.

Ao final, ainda sou brindada com um programa televiso (TVBrasil) que mostra a grande artista, a pianista brasileira Guiomar Novaes. Ainda, neste mesmo dia, assisto (TV Brasil) a declarações de um músico de rua, um depoimento tão sincero e tão comovente, que paro tudo para ouvi-lo declarar seu amor à arte; a seguir, vejo o trabalho de um santeiro modesto, que declara que sua fé está em sua arte, e sua arte alimenta sua fé. Só para completar, ouço/vejo Egberto Gismonti. Demais!

Realmente, este domingo nublado, chuvoso que normalmente seria triste para qualquer carioca, que como eu, ama o sol, as luzes, o calor e as cores, torna-se belo, torna-se totalmente preenchido, pois consigo vê-lo através de muitas formas de arte. E tudo começou com o presente da minha amiga Lígia.

Toda esta mistura de arte e de artistas é mostrada como a migração da emoção através de todos os tempos. Então, me pergunto se o homem sobreviveria sem a presença da arte e das formas artísticas. Creio que não, o tempo é tão efêmero, nos escapa tão rapidamente que, mesmo a criação de um instrumento para registrar o tempo, não consegue aprisioná-lo, mas a arte sim, ela consegue trazer o tempo de volta ou nos projetar para o futuro, fazendo-nos felizes no tempo presente.

A arte não é objetivamente utilitária, mas, subjetivamente, nada mais útil à história, à memória, à emoção e à lembrança que a arte, pois é ela que nos dá a verdadeira direção de como sopravam os ventos em tempos de ontem e como sopram os ventos nos tempos de hoje e, além do mais, a arte também ousa fazer previsões sobre os ventos dos tempos futuros.

Para mim, o homem, assim como o tempo, sobrevive na arte e pela arte. E ainda há quem pergunte qual a função da arte. Tolos!

(Lígia, obrigada, muito obrigada!) 

NUANCE ANAGRAMÁTICA

NUANCE ANAGRAMÁTICA (por SÔNIA MOURA)

NUANCE

E destacando outra nuance…

“Que o amor é complicado, ninguém questiona. Mas o povo boro, da Índia, tem vocabulário aparentemente bem mais atento às nuances desse sentimento do que muitas línguas. Para eles onsay significa “fingir amar”; ongubsy, significa “amar de verdade” e onsia, amar pela última vez” “. [Edgar Murano]
(“O mundo maravilhoso da palavra intraduzível” Revista Língua Portuguesa – Ano II – no. 31- Maio de 2008)

Anagrama (do grego ana = “voltar” ou “repetir” + graphein = “escrever”) é uma espécie de jogo de palavras, resultando do rearranjo das letras de uma palavra ou frase para produzir outras palavras, utilizando todas as letras originais exatamente uma vez. Em uma forma de anagramia mais avançada, sofisticada, o objetivo é ‘descobrir’ um resultado que tenha um significado lingüístico que defina ou comente sobre o objetivo original de forma humorística ou irônica.

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Anagrama]

A palavra ONSIA é um anagrama para o nome SÔNIA.

Teria esta anagramia o objetivo humorístico, irônico ou será que estas associações incorporam vestígios dos mistérios do “amar pela última vez”, que tão inocentemente, pensando existir, nos escondemos em nossas conchas, fazendo do dia, noite, arrastando silêncios, quando seria mais fácil sorrir, deixar o humor fluir, deixar o amor surgir?