BALAS COLORIDAS
Houve um tempo, em que para as crianças , uma bala ou 15 ou 16, ou ainda, um saquinho de balas era motivo de alegria, era sinal de festa e de muito colorido. Era uma festa só, quando ganhávamos balas dadas por tios, padrinhos, avós; mamãe e papai preferiam nos dar este presente, somente nos fins de semana ou nas festinhas, feitas em casa mesmo, sem muito gasto, mas com muito gosto, ainda cheguei a fazer festas assim para os meus filhos.
E os nomes das balas? para os mais simples: Juquinha; os mais sofisticados podiam comprar as famosas balas Toffe, mas o nome não importava, importava era o sabor da alegria com que presenteávamos nossas bocas.
Nossos pais nos avisavam: Muita bala faz mal à barriga, dá vermes, por isso, só em festas ou finais de semana, aí valorizávamos mais ainda o nosso banquete, às vezes, comprávamos nossas balinhas às escondidas, era nosso segredo e “pecado”.
Nossos pais nos avisavam: Não aceitem balas de estranhos! Era muito perigoso. Hoje, estranhos lançam outro tipo de balas em crianças inocentes, sem nenhum poder de defesa, mas que se tornam réus condenados à pena de morte, sem apelação!
Agora, adultos lançam balas que matam as crianças, entristecem a todos e tiram o colorido de nossos dias e noites.
As balas docinhas, azedinhas (bala de tamarindo) e coloridas eram as únicas balas que conhecíamos.
Oxalá, nossas crianças voltem a ter em suas vidas somente estas balas coloridas e doces para alegrar suas vidas. Só estas!
Sônia, gostei mesmo desse texto. Perfeita a associação das balas no tempo, Vou repassar. É mais fácil que só indicar o site. Mas farei isso tb. Bjs.
Lindo texto, Sônia, ainda mais lindo por ser uma verdade tão triste… É bom lembrar os significados e conceitos saudáveis de palavras que ficaram associadas à violência. Quem sabe assim algum dia encontremos uma forma eficaz de resolver esta triste realidade. Beijos doces procê.
ué bala e bala