Caminhava pisando sobre os passos dele.
Anulada
Não deixava suas marcas,
Enquanto lágrimas furtivas
manchavam a máscara da face.
Cansada…
Até que um dia,
no mundo do improviso
sem aviso,
de uma só vez,
máscaras, marcas e dores
cansaram-se e
veio a libertação,
foi quando
todo o sofrimento dela se desfez
A partir de então,
o sofrimento dele teve a sua vez
(Da obra: TEMPO DE ESPERA e MÁSCARAS, de Sônia Moura)