HORÁRIO DE VERÃO

                                               horário de verão

HORÁRIO DE VERÃO

 

Começou o odiado- amado horário de verão.

 

A partir de amanhã, segunda-feira [19/10/2009], em muitos pontos das cidades atingidas por esta catástrofe (ops!), digo, abençoadas por estas medidas, veremos pelas ruas e conduções, rostos amassados, olhares caídos e caras cansadas.

 

Mas…

 

Em outras partes das cidades, especialmente no meu Rio de Janeiro, assim que o sol voltar a brilhar, veremos sorrisos de orelha a orelha, praias cheias ao entardecer e alegria tomando banho de sol, até a  lua nascer.

 

Prestem muita  atenção ao que acontece nas cidades onde se impõe (ops!), digo, se implanta o horário de verão, pois assim vocês verão o quanto é barroco, o famigerado (ops!), digo, famoso horário de verão.

 

VOCÊS VERÃO!

 

 

                                                        horário de verão

 

 

 

CIDADE MARAVILHOSA!

                                        CIDADE MARAVILHOSA!

 

CIDADE MARAVILHOSA!  [por SÔNIA MOURA)

 

Rio de Janeiro, cidade “cheia de encantos mil“, foi escolhido como a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, esta foi mais uma vitória estupenda do governo e do povo brasileiro, agora podemos nos orgulhar , pois a festa maior do esporte acontecerá bem aqui no “coração do meu Brasil!”

 Agradecidos por esta benção, postemo-nos diante da cidade que é o “altar de nossos corações” e deixemos que nossos corações “cantem alegremente”: CIDADE MARAVILHOSA, CHEIA DE ENCANTOS MIL…

 Estamos todos de parabéns, mesmo aqueles que, por total falta de informação sobre todos os benefícios que um evento como este irá trazer para o Brasil, para a América Latina e, claro, para o meu querido RIO DE JANEIRO, “torceram” contra.

 Escolho o Presidente Lula para render a mais justa homenagem por todo o seu esforço para que saíssemos, os brasileiros, vitoriosos, e, homenageando-o, aplaudo todos os que se empenharam e se empenham em tornar esta cidade verdadeiramente maravilhosa.

 O Rio de Janeiro, a partir de agora, não será mais somente o “berço do samba e das lindas canções”, este será também o berço de todos os atletas e de todos os esportes.

 Oxalá, nossa festa seja a mais bela ( será!), e, assim como “nossos bosques têm mais vida / nossa vida no teu seio  mais amores”, que todos que aqui chegarem, para participarem da majestosa festa em 2016, sejam recebidos no seio desta cidade com muito, mas muito amor.

 PARABÉNS, MEU RIO DE JANEIRO TÃO QUERIDO!

 Mas…

 

Só não me peçam para falar nas mazelas 

Que aqui insistem em ficar, 

Hoje não, por favor,

Hoje é dia de festa

E de tristezas não quero lembrar

(Sônia Moura)


 

 

 

 

 

BEIJO

BEIJO  (Autoria: Sônia Moura)

 

 

beijo

 

 

Dia desses, li um artigo sobre os benefícios de beijarmos àqueles a quem amamos e, entre outras informações científicas,  o artigo dizia que os especialistas têm se dedicado a estudar a química do beijo e que este concluiram o seguinte:

 

1 – Quando se dá um beijo acompanhado de um abraço apaixonado, as pulsações cardíacas sobem de 60 para 130 por minuto, assim, um beijo faz acelerar o batimento cardíaco e queimar o dobro das calorias.

 

2 – Um simples beijo ativa até 30 músculos faciais e, se durar três minutos, queima 15 calorias. Os casais que se despedem com um beijo antes de sair de casa sofrem menos de absentismo laboral, têm menos acidentes de viação, ganham mais dinheiro e tem uma esperança de vida de mais cinco anos, tudo isto porque têm uma atitude mais positiva.

 

3 – As mulheres estão mais dispostas a ter relações sexuais com alguém que saiba beijar.

 

Com a comprovação científica ou não, é sabido que o beijo é algo gostoso, ele desperta desejos, permite sonhos, fantasias, alegrias e, além disso,  faz um bem danado à saude física e mental.

 

Portanto, amigos, irmãos, amantes, pais, filhos, namorados, maridos, mulheres beijem hoje e sempre. E, como dizia aquela personagem da tv: -Eu vou beijar mmmmuuuuuiiiiittttttooooo!

 

 Beijo

 

 

 

 

A REVOLTA DE QUEM (NÃO) APRENDEU A (DES)AMAR

 A REVOLTA DE QUEM (NÃO) APRENDEU A (DES)AMAR

A REVOLTA DE QUEM (NÃO) APRENDEU A (DES)AMAR 


(Autoria: SÔNIA MOURA)

Em nome de quem (não) aprendeu a (des)amar, levanto esta bandeira, pois é preciso aprender a amar e também a desamar.

Paradoxal?

De jeito algum, se aprendermos a caminhar soberanamente por estes dois caminhos, nossa vida será tão mais palatável…

Fácil de se falar e difícil de se fazer.

Quando estamos amando, desacreditamos que o amor possa se transformar em desamor. Isto, nem pensar. No entanto, quando acontece, mostrando nossa revolta e reagimos assim:

Eu não queria ter este espírito romântico, não, eu não queria ser assim. Por que Deus deixou em mim o legado do amor, tudo seria mais fácil, se eu soubesse separar o joio do trigo, o amor do tesão.

Seria bom se eu soubesse o tempo de ser Cinderela e o tempo de ser abóbora, o tempo de ser mocinho ou de ser bandido, o tempo de ser fada ou de ser a bruxa má do oeste. Que bom seria se eu entendesse que nem sempre o: “eu te amo” é para sempre, ainda que no momento da declaração de amor, o amor pudesse existir de fato.

Quando o tempo passa e pinta um outro amor, toda a revolta de quem achava que (não) podia (re)amar escorrega mansamente pelo leito de um novo rio, o rio da esperança, até chegar as corredeiras e lá todo o  pessimismo em relação ao amor se desfaz e, no momento em que  esperança sobe no barco, o rio volta à calmaria, a revolta dá lugar a alegria e tudo começa de novo, até a próxima queda d’àgua, que jorrará dos  olhos por amor ou pela falta dele.

 

                                                                   A REVOLTA DE QUEM (NÃO) APRENDEU A (DES)AMAR

 

 

 

FECHO ECLÉTICO

                                                                     fECHO ECLÉTICO

FECHO ECLÉTICO (Autoria: Sônia Moura)

A longa ou breve história de uma vida se resume no momento final do breve instante da morte. Esta repetição, esta continuidade descontinuada nos leva sempre à mesma indeterminação,  é como um código gráfico, pontilhado de pontos de exclamação, pontos de interrogação e, principalmente, de muitas reticências.

Seguindo nesta obscuridade, nós, reles mortais, guardamos nossas angústias em caudas de vaga-lumes ou em baldes cheios de angústias pelas dúvidas que carregamos: – O que acontece após a morte? Há, de fato, um paraíso, um purgatório e ou um inferno?

Nossa fonte de energia, que deveria estar voltada para a vida a ser vivida, deve ser gasta com preocupações como a descontinuidade e superfluidade da vida?

É difícil fugirmos destes questionamentos, uma vez que a maior inverossimilhança está em nós, é esta evocação constante de nosso desejo da imortalidade, promovido pelo discurso ambíguo entre os discursos religiosos e culturais e o discurso do nosso desejo de alcançarmos a vida eterna, cá na terra mesmo.

Esta é a grande ironia do que foge ao nosso controle, por isso criamos símbolos e diáforas para falar sobre o mesmo assunto: morrer, falecer, desencarnar, bater as botas, ir para o andar de cima, o desenlace, o óbito….

Deste modo, desconstruindo o significado de uma palavra, de forma eufêmica ou zombeteira, mais uma vez, o palimpsesto da única verdade absoluta e inevitável de nossas vidas: a morte – colocamos este assunto tabu para nós, em lugar mais confortável, o mundo dos símbolos.

E, é neste bosque de conceitos filosóficos, psicológicos, religiosos, morais e de costumes sobre a morte, que a nossa imaginação se embrenha, buscando caminhos para conviver com o imponderável: o momento em que o relógio de tempo marcado, para e somos levados porto a fora, acomodados na barca da morte, onde qualquer uma dessas entidades: o barqueiro Creonte, os espíritos, os anjos ou o diabo conduzirá a barca, a qual nos levará para a nossa nova realidade: a morte inevitável, contra a qual sempre lutamos.

FECHO ECLÉTICO

Presente Especial

PRESENTE ESPECIAL      Presente especial

Com quatro dias de antecedência, no dia 18 de fevereiro, recebi um belo presente de aniversário. Um presente daqueles que não se compra em loja, nem pela internet, nem se manda buscar no exterior. Não, este presente é a herança multiplicada do encontro de corações apaixonados, ela é a semente germinada do amor.

Embora não haja nada de novo nas histórias de amor, que antecedem à chegada deste meu maravilhoso presente, mesmo que digam que esta é somente a aventura da vida, que é repetida e aguardada por todos (ou por quase todos), as histórias de amor sempre nos emocionam.

O meu presente ficou guardado por nove meses, dentro da embalagem mais segura do mundo, depois, apareceu para nós, todo embrulhadinho em mantas ou seria em mantos, já que é um anjo?

E ei-lo que chega definitivamente para nossa família e é recebido com toda alegria e emoção. Todos nós sorrimos carinhosamente para ele, como se ele entendesse alguma coisa. Não sei se entendeu, mas sei que a energia circula e ele, certamente, a recebeu.

Falo do meu lindo presente: José, meu neto, que chegou para se juntar às duas princesas:Tatiana e Fernanda, minhas netas, e alegrar a vida de todos nós.

José