HUMANOS

HUMANOS

(Autoria: SÔNIA MOURA)

Lia esta reportagem nesta manhã, quando o sol começava a aparecer e minhas obrigações começavam a serem cumpridas.

A leitura me causou tristeza pelo absurdo que, infelizmente, tem-se repetido.

Destaquemos o que diz a delegada Ana Luíza: -Não houve motivo. Não houve briga.

É claro que nada justificaria a barbárie, mas, pelo menos, teríamos “uma desculpa” para este vandalismo, para esta falta de humanidade.

MACEIÓ – O morador de rua José Carlos da Silva, de 45 anos, foi espancado, na madrugada desta terça-feira, no bairro de Jatiúca, em Maceió. Segundo a Polícia Civil, João Augusto da Silva, Pedro Paulo Barros Assunção, Givaldo Andrade Neto e Eli de Oliveira Clementino, todos jovens de classe média, usaram um extintor de incêndio para agredir o morador.
Silva deu entrada no hospital à 1h30 e foi liberado cinco horas depois. Os jovens de classe média foram presos, mas liberados.
– Outro delegado liberou os presos. Eu vou pedir novamente a prisão deles. Foi uma tentativa de homicídio – disse a delegada Ana Luiza. – Não houve motivo. Não houve briga. As lesões foram graves – resumiu a delegada.
Cinco testemunhas resgataram o morador de rua e denunciaram o caso a polícia. Os jovens não foram localizados.

Odilon Rios, Portal Terra http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/05/06/e060526491.asp

 

                                              

luz

Felizmente, nem tudo está perdido.

Assistindo pela televisão (quer dizer, “ouvindo”) um jornal da manhã, vejo uma jovem que salva dois homens em grande perigo.

Um forte vento assolava a cidade de São Paulo, operários que faziam a limpeza externa de um prédio comercial, pendurados a uma altura considerável, passaram a ser sacolejados de um lado para o outro e o pânico tomou conta deles e de quem assistia à cena de dentro dos escritórios.

De repente, uma jovem iluminada jogou pela janela a sua jaqueta de brim. O primeiro homem se agarrou nela.

Solidariamente, por uma fresta da janela, a jovem e outros colegas puxaram os operários em grande perigo.

Conseguiram!
Os homens ficaram a salvo e, na reportagem de hoje, um deles foi conhecer a sua salvadora iluminada para agradecer-lhe. Abraços, sorrisos e lágrimas. Os jovens se abraçaram e a mãe do moço disse: você estará sempre em minhas orações.

É isto, dois jovens salvaram-se, salvaram-se os operários, salvou-se o meu dia, adoçou-se a minha alma, alegrou-se o meu coração.

Graças a todos os deuses, ainda “Somos humanos, demasiadamente humanos!”

iluminado

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