Mora na Filosofia (Sônia Moura)
Conselho filosófico desta manhã:
A você, amigo, que insiste nesta rima imprópria e muito, mas muito pobre:
” Mora na filosofia / Pra que rimar amor e dor?”
Mora Na Filosofia(Monsueto / Arnaldo Passos)
Eu vou te dar a decisão
Botei na balança
E você não pesou
Botei na peneira
E você não passou
Mora na filosofia
Pra que rimar amor e dor
Se seu corpo ficasse marcado
Por lábios ou mãos carinhosas
Eu saberia, ora vai mulher,
A quantos você pertencia
Não vou me preocupar em ver
Seu caso não é de ver pra crer
Ta na cara
Soniusca, deve haver neste mundo uma sintonia cósmica. Sou uma geminiana, logo tudo pode ser… ou não. Sei lá se há essa tal sintonia cósmica, mas há entre nós alguma forma de elo. Vc sabe que sou escutadora de música e que sou, fundamentamente, uma criatura prática. Em 2007, qdo me dei conta da minha paixão de mão única, escrevi uma bela carta e expus o meu aprendizado do prazer apaixonado – que vc tão bem definiu no conto cuja personagem é Mirela (acho que o título é Promessas)- e pus fim ao meu prazer e minha dor com esta rima pobre do Monsueto. Na categoria gramatical, a rima é pobre. Mas na categoria existencial, é rica. Beijocas