MÃE, MÚLTIPLAS IMAGENS!

                                                                               MÃE, MÚLTIPLAS IMAGENS!

MÃE, MÚLTIPLAS IMAGENS!(Autoria:Sônia Moura)

 

Mãe é este segredo que muitos, especialmente os poetas das palavras ou das tintas, tentam retratar e até conseguem dela mostrar algumas nuances, no entanto, nem mesmo os poetas, os pintores ou os escultores conseguem mostrar o amor materno em toda a sua plenitude.

Mãe é aconchego, é carinho, é atenção, é bronca.

Mãe é a mais bonita; é a mais feia (quando está de cara feia); mãe é manhã, tarde e noite; é primavera, verão, outono e inverno.

Mãe é lua nova, quando nos olha com doçura, ainda que já tenha chegado aos oitenta; é lua cheia, quando mostra o seu cansaço, porque todo mundo sabe, cuidar da prole não é fácil não; é lua crescente, quando nos coloca debaixo de suas asas, quando nos defende e nos protege; é lua minguante quando o seu sorriso some porque seu filho está doente.

Mãe é a forma humana que representa o mais inviolável do ser, é uma forma de vida superior (que me perdoem os pais), é quase uma transcendência divina.

Com sua presença em nossas vidas, o mundo se transforma num lugar pleno, mas quando sua ausência acontece, nosso mundo se transforma num lugar de total e irrevogável carência.

Sempre se metamorfoseando, ora lagarta, ora borboleta, ora ovo, ora ave, ora fada, ora bruxa, ela é este contraste, esta oposição barroca que ocupa um lugar muito especial em nossas vidas e, assim, seja na superfície ou nas profundezas da poesia, simbolicamente:  “Mãe é este encantamento barroco!”

(Do livro: Coisas de Mulher de Sônia  Moura)

      MÃE, MÚLTIPLAS IMAGENS!                 

GAVETAS SECRETAS

 GAVETAS SECRETAS

GAVETAS SECRETAS  (Autoria: Sônia Moura)

 

De gavetas secretas, retiro cartas antigas, escritos perdidos, escritos escondidos de mim e do mundo, tudo tão amarelado como o tempo que também se escondeu de mim, então, aquelas palavras, sem nenhuma lapidação, sem nenhuma preocupação senhoril, saltam para o colo dos meus olhos e se atiram em minhas retinas, e, como crianças, brincam  de pique esconde, brincam de roda e de cabra cega. 

Parece-me ouvir-lhes as gargalhadas infantis, soltas, livres, correndo para mim, e mesmo que eu quisesse repudiá-las, não conseguiria, elas se aninhavam em meus poros e defloravam meus ouvidos, desvirginando o passado.

Como pássaros na primavera, cantam suas histórias e bolem com minhas memórias. 

Seriam as gavetas suas gaiolas? Ou seriam o papel e a tinta? Ou seria somente a escrita?

Quando se mostram sentimentais me provocam o choro, no entanto, se estão alegres, me provocam o riso, despertam  sensações adormecidas, mas, se querem a festa ou o luto, se enterram em meu coração, ora como flechas de Cupido, ora como flechas embebidas em curare, de uma forma ou de outra me entorpecem a alma, mas não morro, peço socorro a outras palavras e elas veem em meu auxílio, me resgatam e me acalentam, ao (re)encenarem encantos e silêncios, trazendo para a vida momentos de graça e deslumbramentos.

Equilibrando-se no fio da navalha, o fio do meu olhar lê o quase indizível, o quase invisível e segue desenhando elipses vocabulares e geométricas no emaranhado de palavras que versam sobre o que poderia ser entendido como impossível, e que somente a força da poesia é capaz de tornar imediatamente possível.

Procuro ficar vigilante, nego que qualquer escrito seja fingimento, ponho-me em alerta contra a insistência da dor, que insiste em atrapalhar a nossa festa, mas permito que a solidão e a ilusão cheguem de mansinho, para colocar ordem na casa, chamando a dor para o meio da roda, levando-a a rodopiar, até ela se cansar.

A presença de todas as tramas, de todos os dramas, de todos os eus, de todos os nós, de todos os estamos sós circunscrevia-se em nós difíceis de se desatar, era o verbo que se fazia homem ou era o homem que se fazia verbo, metaforizado em ritmos e rimas a devorar a existência de tempos, de alegrias ou de lamentos, num divino regresso. Era o etéreo encantamento da poesia que bailava no ar.

Aquele turbilhão de palavras poderia transformar-se em tormento, mas o crepúsculo dos deuses dava nova forma àquele momento, onde pedras, flores, águas, cânticos tinham a mesma leveza do amor, tornando tudo sagrado, pondo todos sob as bênçãos da transcendental criação dos substantivos, dos adjetivos, dos verbos, dos advérbios e de todos os artífices que emolduravam aqueles tesouros escondidos no fundo da gaveta secreta.

A vida e a morte confrontavam-se num duelo à luz do sol e este duelo poderia não terminar, mas, bastou a luz da lua se aproximar e as duas se acalmaram, para que o mais forte do ser – poeta pudesse se mostrar às estrelas, permitindo que as palavras saissem da fenda da memória, do rastro da história, da rede do tempo, fazendo vários movimentos para provocar o poeta, para animar a festa que acontecia, no palco celestial da escrita. 

Como frutos maduros que, ao serem mordidos, deixam escorrer o mais doce do seu mel, isolando o fel, as palavras permitem a quem as lê o direito de penetrar em suas cavernas, em suas florestas; escalar montanhas ou descer aos vales e ainda permite ao leitor que lhes arranque os mil véus e, neste instante, elas se deixam revelar, para que o leitor possa penetrar em paraísos perdidos e neles se (re)encontrar. 

 

(Autoria: Sônia Moura)

GAVETAS SECRETAS

                  

 

QUEM AVISA, AMIGO É!

 QUEM AVISA, AMIGO É!

QUEM AVISA, AMIGO É! [por SÔNIA MOURA]

                       

Os Oráculos falaram comigo e me avisaram:

 

1 – Não confie em pessoas que ajam deste modo:

 

a) Mesmo que  você lhes faça o maior dos favores, lhes devote amizade e esteja sempre pronto a ajudá-las – elas  nunca lhe dizem: Obrigada!

 

2 – Não confie em pessoas que:

 

a) Nunca dirigem uma palavra de carinho ou um elogio a outrem, e, ainda que você esteja resplandecente, estonteante e feliz, não adianta, este tipo de gente finge não enxergar o outro, só elas podem brilhar.

 

3 – Não confie em pessoas que não apresentem um sorriso franco.

 

Isto posto, disse o oráculo, a seleção natural se encarregará de mostrar a você os verdadeiros amigos.

 

 QUEM AVISA, AMIGO É!

 

O BARCO E A VIDA

 O BARCO E A VIDA

 

O BARCO E A VIDA [por SÔNIA MOURA]

 

A vida é mesmo assim, dias felizes, outros, nem tanto.

É mais ou menos como um pequeno barquinho perdido em alto mar, ora uma onda nos joga para lá, ora, outra, nos joga para cá.

Assim como o barco tem um marinheiro para o guiar, nós somos o marujo de nosso próprio barco, precisamos segurar firme o timão e dirigir nossa vida para longe dos corais e dos rochedos, mas, se a tempestade vier…

Às vezes, nem toda a perícia do timoneiro consegue livrar o barco de tombar ou de encalhar, mas é preciso lutar e tentar, sempre, pois, quem sabe, nosso barco irá aportar em uma ilha deserta, cheia de sol, flores melífluas, águas transparentes, com coqueiros e palmeiras, que cederão suas folhas para que façamos uma cama e nela nos deitemos ao luar, até a hora de sermos resgatados.

Ou, quem sabe, rezemos para o resgate não chegar logo, que ele demore um pouco, precisamos desfrutar, precisamos aprender a nos amar, pois, no deserto da ilha, muito poderemos a aprender sobre a vida e sobre o valor desta. Quem sabe?

Quem sabe ainda, o destino nos reserve uma ilha inóspita, onde teremos que lutar para sobreviver e para aprender o mundo enfrentar?

Ou, ainda, quem sabe, aportaremos em um lugar qualquer do planeta, em ótima companhia, onde, por um tempo se possa ficar, para  sonhar e amar?

 

Assim é a vida, um barquinho perdido em alto mar.

 O BARCO E A VIDA

 

PRECE

 PRECE

 

 

PRECE (por Sônia Moura)

 

SENHOR, DAI-ME A FORÇA DA TUA LUZ A FIM DE QUE EU POSSA TER A SERENIDADE NECESSÁRIA PARA VIVER MAIS ESTE DIA NA PAZ E NA TRANQUILIDADE, SABENDO QUE, A CADA NOVO DIA, NOVAS ALEGRIAS HÃO DE SURGIR EM MEU CAMINHO.

 

SENHOR, DAI-ME A FORÇA DE TUA PAZ PARA QUE EU POSSA ENTENDER MEU SEMELHANTE E COM ELE APRENDER A SER MAIS PACIENTE E QUE TAMBÉM EU POSSA ENXERGAR MELHOR OS MEUS DEFEITOS, VALORIZANDO AINDA MAIS AS MINHAS VIRTUDES.

 

SENHOR, DAI-ME A FORÇA DO TEU AMOR PARA QUE EU POSSA DISTRIBUÍ-LO ENTRE OS AMIGOS E PARA QUE, COM ELE, EU POSSA ACALMAR OS INIMIGOS E FAZER NOVOS AMIGOS.

 

SENHOR, DAI-ME A FORÇA DE TEU OLHAR PARA QUE EU APRENDA A RECONHECER O QUANTO SOU FELIZ, O QUANTO SOU ABENÇOADA POR SER ESTA CRIATURA QUE TEM FORÇAS PARA LUTAR E SEGUR PELA VIDA CANTANDO E SORRINDO PARA CADA AMANHECER.

  

PRESENTES

 presentes

Presentes

 

Hoje é o dia do meu aniversário. Estou/sou muito feliz.

 

Recebi tantos e maravilhosos presentes, presentes tão, mas tão valiosos que nem mesmo uma mina de ouro pode comprar.

 Hoje, meus amigos me prestigiaram, me acalentaram e me acarinharam com palavras tão lindas e doces, que fariam qualquer abelha se derreter com tanto mel em forma de palavras, as fadas e duendes se encantariam ante estes presentes encantadores que recebi.

Foram tantas as palavras de amor e carinho, foram tantas as declarações de amor que, mesmo cansada da labuta, eu precisava vir aqui para tentar mostrar o meu contentamento e alegria por tudo o que ouvi e li.

 

Sei que todos os deuses e anjos se jubilaram com minha alegria, pois dela partilharam.

 

Os valores que os amigos nos atribuem são tão generosos, tão fortes e sinceros, e fazem uma pessoa muito feliz.

 

Obrigada a todos os amigos que me presentearam com suas ricas de gostosas palavras recheadas de carinho e cobertas com todo o amor que um coração pode expressar.

 

As muitas flores que recebi valem mais que qualquer jardim da Babilônia, me perdoe Nabucodonosor, mas, o meu pequeno-grande jardim também é maravilhoso.

 

Amigos, obrigada pelo afago, vocês me fizeram muito, mas muito feliz!

 presentes

 

NUVENS

 nuvens

NUVENS (por SÔNIA MOURA)

  Hoje, caminhando pelas areias de Copacabana, eu e meu queridíssimo companheiro de andança, Sérgio, interrompemos nossa caminhada matinal e, literalmente, “ficamos nas nuvens”.

Gente, que céu era aquele?  Quem pintou aquelas nuvens? Quem estava nos presenteando e provocando tamanha emoção?

Pasmados ante aquela beleza, só nos restou o silêncio, enquanto sobravam as divagações.

Poderia ser um quadro de Paul Cézanne, de Vincent van Gogh, de Pablo Picasso…

Ou… quem sabe, poderia ser a pintura de um artista desconhecido, que passou pela vida sem ter sua obra reconhecida, e agora que está no céu, flutuando nesta tela enorme, resolveu brindar-nos com sua obra prima? Quem sabe?

Era, de fato, algo estonteante, para falar a verdade, nunca tinha visto um céu assim, as nuvens pareciam pinceladas soltas, leves, a bailar no céu matutino, brincando com o vai – e – vem das ondas do mar, pois, nesta manhã, não era o mar que refletia o céu e sim o céu que refletia o mar. Lindo!

 

 Mas, como dizem, nada acontece por acaso, e hoje não pude desacreditar desta máxima, pois ao visitar o site: 

http://miscelaneasetonterias.blogspot.com da minha amiga Jandira, eis que fui, mais uma vez, presenteada com estas brilhantes e inspiradíssimas palavras:

 

 “As nuvens  correm apressadas pelo céu azul. São levadas pelo vento em desafio ao tempo.E assim corremos nós atrás dos dias, numa dança ligeira, volteante, solta, em busca de emoções, de alegrias, de paz, de sorrisos, de soluções.Nós humanos, somos conduzidos, como nuvens num balé, por nossos sonhos, nossas fantasias, nossa intuição e nossa coragem. Percorrendo o tempo cósmico e cármico e procuramos traçar o nosso caminho com fé, harmonia, sabedoria e paz.Nem sempre isso é possível, assim nutrimo-nos, ou pelo menos tentamos nos nutrir, de coragem para os momentos tristes. Difícil é perceber a sabedoria para os momentos alegres.”

 Postado no site Miscelâneas e Tonterias da Jandira

[http://miscelaneasetonterias.blogspot.com]

 

É, Jandira, você tem razão a vida é mesmo assim, como uma nuvem que brinca em nosso céu ou em nosso inferno, só que, como temos que olhar para cima para vermos o céu, num momento difícil, nos atordoamos, baixamos nossa cabeça e nosso olhar,e, deste modo, desencantados, só conseguimos ver as nuvens escuras que estão lá embaixo, mas, as nuvens desenhadas estão lá, reinando em nosso céu azulado.

 nuvens

  

BIG BROTHERS, HAITI- a corrente do bem

BIG BROTHERS, HAITI

BIG BROTHERS, HAITI – a corrente do bem (Autoria: Sônia Moura)

 O povo haitiano está sofrendo muito mais do que poderíamos imaginar.

A história deste país é tão devastadora quanto qualquer tufão, tissunami, furacão ou terromoto, pois entre os desastres de sua história, encontramos: invasão, escravidão, mortandade, revoltas, manipulações, explorações e toda a forma de absurdo.

Espanhóis, franceses, americanos, haitianos – Papa Doc e Baby Doc – todos tiraram seus proveitos, seus lucros e ajudaram a derrotar um povo não submisso, mas submetido a toda sorte de barbáries políticas e bélicas.

Seja lá em que época da história, o Haiti sempre foi considerado por aqueles que “mandam” no mundo, como “terra de ninguém”, “casa da mãe Joana”, cada um que lá se instala, inflama os ânimos, joga irmãos contra irmãos, arma uns e “ faz a guerra acontecer”, e, assim, todos se aproveitam para tirar vantagens e ostentarem seus poderes e suas armas.

Mas, o Haiti teve um tempo de glória. No século XVIII, o Haiti, então chamado de Saint-Domingue,  era a mais próspera colônia no Novo Mundo. Seu solo enormemente fértil produzia uma grande abundância de colheitas. Acho que é aí que tudo começa: crescem os olhos pensandoem quanto irão crescer as contas bancárias.

 Interessante, também,  é sabermos que a ilha tem formato semelhante à cabeça de um caiman (ou caimão) – pequeno crocodilo abundante na região – cuja “boca” aberta parece pronta a devorar a pequena ilha de Gonaive, mas quem devora mesmo as muitas ilhas do mundo é uma boca enorme chamada  ambição.

 Povo sofrido, resistente, insistente.

 Mas…

Se por um lado estamos sofrendo com a grande tragédia que se abateu sobre o Haiti, por outro lado, para nos consolar e entender que, felizmente, este mundo tem salvação, estamos vendo uma enorme corrente do bem se formando para socorrer àqueles que necessitam urgentemente de toda a forma de auxílio e apoio, pois lá faltam alimento, água e medicamento para as vítimas que sobreviveram, e, principalmente, falta o que sempre faltou no Haiti: PAZ!

 Chamarei a esta corrente do bem de BIG BROTHERS HAITI, só que desta vez os grandes irmãos (e os pequenos também) não estão só observando, eles estão agindo.

 A estes BIG BROTHERS eu aprovo, tu aprovas, ele/ela aprova, nós aprovamos, vós aprovais, eles/elas aprovam.

                                                             BIG BROTHERS, HAITI

 

NÃO DEIXE A VIDA PASSAR

 NÃO DEIXE A VIDA PASSAR

 

NÃO DEIXE A VIDA PASSAR  (Autoria: Sônia Moura)

 

Não sei onde li ou ouvi esta frase: “Não passe a vida a recordar o que teve e a sentir-se mal pelo que não tem” e por um tempo ela ficou guardadinha em algum canto da memória, mas hoje, resolveu voltar com força total.

É verdade, “Não passe a vida a recordar o que teve e a sentir-se mal pelo que não tem”, porque, se  assim o fizer, um vazio irá tomar conta de seus pensamentos e sua vida será um completo isolamento, fazendo recuar toda a realidade, uma vez que todos os seus sonhos irão se dissolver, e a vida passará por você sem que a viva, de fato.

É preciso que se viva o aqui e o agora, pois, como a borboleta, precisamos sair dos nossos casulos, para a ressurreição, para a vida. 

 

Para melhor entendermos a profundidade deste pensamento: “Não passe a vida a recordar o que teve e a sentir-se mal pelo que não tem”, valhamo- nos do poema de Mário Quintana, o qual nos mostra que, embora a vida pareça ser a mesma, a cada segundo, ela se renova e se mostra como a página nova de um velho (ou novo) livro, então, para que ficar remoendo o passado e nem sofrendo pelo futuro, que nem sabemos se este virá e, se vier, não se sabe como ele será. 

                                

 Hoje é Outro Dia  (Mário Quintana)

 

                              Quando abro cada manhã a janela do meu quarto

                   É como se abrisse o mesmo livro

                       Numa página nova…

 

       NÃO DEIXE A VIDA PASSAR

 

FELIZ ANO NOVO!

FELIZ ANO NOVO!             FELIZ ANO NOVO!

(Autoria: Sônia Moura)

 

No novo ano, que já está chegando, desejo …

 

  • que eu possa dizer muitas vezes: “VOCÊ CAIU DO CÉU”, pois assim, terei a certeza de que meus amigos – anjos verdadeiros –  estarão sempre por perto, quando eu precisar e, por outro lado,  que eu também  abra muitas vezes os braços e o sorriso para ampará-los, nos momentos difíceis  ou para participar de todas a suas vitórias e alegrias.
  • que realmente “CADA MACACO FIQUE NO SEU GALHO”, respeitando o direito e a individualidade alheia, mas, se preciso for, que eu possa pular de galho em galho para socorrer àquele que de mim precise.
    • que ninguém me chame de “SANTINHA DO PAU OCO”, pois quero ser transparente e verdadeira com todos.
      • que nos finais de semana, o serviço de meteorologia preveja sempre: “NÉVOA BAIXA, SOL QUE RACHA” , para que possamos nos divertir nos finais de semanas, porque “NINGUÉM É DE FERRO”.
        • que a máxima “UM POR TODOS E TODOS POR UM”, contamine a humanidade, contagie os corações, assim, não precisaremos mais de guerras, de tratados para proteger a natureza, uma vez que todos irão se preocupar com todos e com tudo o que nos cerca.
          • que aqueles que desejam a felicidade, o amor e a paz, vençam àqueles só visam ao lucro fácil,sem comedimento, sem amor à vida, então os vencedores farão nascer um mundo mais harmônico e confirmando que “ QUEM RI POR ÚLTIMO, RI MELHOR”.
            • que todos aqueles que querem guerras, brigas ou lutas, sejam desmascarados e se convertam ao amor e  à paz, pois descobriremos que tudo não passou de balela, eles estavam só brincando, não querem mais guerra, e estes mesmos ex-brigões, dirão sorrindo: “CÃO QUE LADRA NÃO MORDE”.
              • que os pais, mestres, vovós, titios e babás estejam orientados à educação, sem repressão, dando limites aos pequeninos, para que, na idade adulta estes sejam pessoas de bem, sem os ranços daqueles que são criados sem orientação, e,  como diziam os mais velhos: “É DE PEQUENO QUE SE TORCE O PEPINO”, claro que não precisaremos torcer ninguém e sim, torcer por alguém, e ao invés de só nos perguntarmos: “- Que mundo deixarei para os meus filhos?”, também nos perguntemos: “ – Que filhos deixaremos para o mundo?”.
                • que os projetos sociais saiam dos gabinetes e tomem fôlego, abrindo oportunidades para muitos, uma vez que “ÁGUAS PARADAS NÃO MOVEM O MOINHO”, e o mundo precisa mover-se, para que todos tenham suas oportunidades.
                  • que tenhamos confiança e fé que este mundo pode ficar muito melhor, para tal, precisamos persistir, insistir e investir em boas ações, bons projetos e boas novas, porque “ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA”.
                  • que estejamos alerta contra a corrente do mal, infelizmente ela existe e está por aí, só para atrapalhar os bons planos coletivos ou individuais, e como dizem os religiosos é preciso orar e vigiar, logo é preciso “PESCAR O PEIXE, MAS FICAR DE OLHO NO GATO”.
                  • que os falsos profetas, aqueles que pregam bondade e decência, mas, às escondidas ou às claras mesmo, comentem falcatruas, roubos, corrupções ou abusam da fé alheia,  sejam imediatamente descobertos, desmascarados e punidos. Provando que “A MENTIRA TEM PERNAS CURTAS”,  e a partir do desmascaramento dos mesmos possamos navegar por águas claras, com ética e respeito ao próximo e também ao distante.
                  • Finalmente, desejo que todos os dias deste e de todos os anos de nossas vidas, joguemos no jardim ou no bosque dos nossos corações uma sementinha de amor, pois  se “DE GRÃO EM GRÃO, A GALINHA ENCHE O PAPO”, de grão em grão construiremos um mundo de paz e amor para todos.

                  LEMBREMO-NOS SEMPRE DO QUE NOS ENSINA ESTE PROVÉRBIO CHINÊS:  “Todas as lindas flores e os suculentos frutos do futuro dependem das sementes plantadas hoje.”

                   

                  FELIZ ANO NOVO!

                  (Autoria: Sônia Moura)

                   

                                                                           FELIZ ANO NOVO!