BIG BROTHERS, HAITI- a corrente do bem

BIG BROTHERS, HAITI

BIG BROTHERS, HAITI – a corrente do bem (Autoria: Sônia Moura)

 O povo haitiano está sofrendo muito mais do que poderíamos imaginar.

A história deste país é tão devastadora quanto qualquer tufão, tissunami, furacão ou terromoto, pois entre os desastres de sua história, encontramos: invasão, escravidão, mortandade, revoltas, manipulações, explorações e toda a forma de absurdo.

Espanhóis, franceses, americanos, haitianos – Papa Doc e Baby Doc – todos tiraram seus proveitos, seus lucros e ajudaram a derrotar um povo não submisso, mas submetido a toda sorte de barbáries políticas e bélicas.

Seja lá em que época da história, o Haiti sempre foi considerado por aqueles que “mandam” no mundo, como “terra de ninguém”, “casa da mãe Joana”, cada um que lá se instala, inflama os ânimos, joga irmãos contra irmãos, arma uns e “ faz a guerra acontecer”, e, assim, todos se aproveitam para tirar vantagens e ostentarem seus poderes e suas armas.

Mas, o Haiti teve um tempo de glória. No século XVIII, o Haiti, então chamado de Saint-Domingue,  era a mais próspera colônia no Novo Mundo. Seu solo enormemente fértil produzia uma grande abundância de colheitas. Acho que é aí que tudo começa: crescem os olhos pensandoem quanto irão crescer as contas bancárias.

 Interessante, também,  é sabermos que a ilha tem formato semelhante à cabeça de um caiman (ou caimão) – pequeno crocodilo abundante na região – cuja “boca” aberta parece pronta a devorar a pequena ilha de Gonaive, mas quem devora mesmo as muitas ilhas do mundo é uma boca enorme chamada  ambição.

 Povo sofrido, resistente, insistente.

 Mas…

Se por um lado estamos sofrendo com a grande tragédia que se abateu sobre o Haiti, por outro lado, para nos consolar e entender que, felizmente, este mundo tem salvação, estamos vendo uma enorme corrente do bem se formando para socorrer àqueles que necessitam urgentemente de toda a forma de auxílio e apoio, pois lá faltam alimento, água e medicamento para as vítimas que sobreviveram, e, principalmente, falta o que sempre faltou no Haiti: PAZ!

 Chamarei a esta corrente do bem de BIG BROTHERS HAITI, só que desta vez os grandes irmãos (e os pequenos também) não estão só observando, eles estão agindo.

 A estes BIG BROTHERS eu aprovo, tu aprovas, ele/ela aprova, nós aprovamos, vós aprovais, eles/elas aprovam.

                                                             BIG BROTHERS, HAITI

 

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