CURVAS

Niemeyer, 100 anos: solidariedade justifica passeio da vida

Todas as curvas do mundo lembram Niemeyer: as curvas das praias, das estradas e das montanhas do Rio de Janeiro [aliás, onde mais ele poderia ter nascido?], as curvas das praças e avenidas do mundo, as curvas de igrejas, de museus, de palácios, de escolas que ele projetou pelo mundo e para o mundo, enfim, todas as curvas lembram Niemeyer.
Suas palavras: “A gente tem que se basear em convicções muito firmes para agüentar essa luta que a vida representa para o ser humano”, também deslizam pelas curvas do amor. E sua palavra maior, que começa com uma letra curvilínea “S”, é que guarda todo o segredo da vida, para ele, a SOLIDARIEDADE é o maior de todos os tesouros: “A vida não é justa e o papel principal que justifica um pouco esse curto passeio é a solidariedade”.
Sim, todas as curvas do mundo lembram Niemeyer, principalmente as curvas do coração, as curvas de um coração que a tudo resiste, as curvas de um coração que bate há 100 anos dentro de uma alma que se alimenta de solidariedade.

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