Quando eu procurava o seu retrato
Nas páginas do álbum da minha imaginação
Deparei-me com a lua magistral
Ancorada no porão da solidão,
Refletindo tempos, amores e paixões.
E, ao transportar seu nome em suas fases,
A lua fez-me plena de sua presença,
E uma nova sensação de mim se apossou
E fez minguar toda a tristeza desta sua ausência ,
Inundando o meu sorriso com nossas lembranças.
Foi a lua que fez crescer a certeza de que
O amor que sentimos no passado
Não passou, apenas está guardado.
Tudo isto foi a lua que me deu.
Sonia,
Gostei muito do seu “blog”.
Comentei essa poesia porque é de uma sensibilidade sincera…
Saudades de você.
Beijos,
Sônia,
Você nunca me enganou: por trás de sua alegria de viver, sempre vislumbrei uma sombra, não de mágoa, rancor ou tristeza. A natureza da sombra, no entanto, sempre me escapava durante nossa convivência no Colégio Pedro II.
Agora descubro, surpreso e feliz, que era a presença da energia da arte que se irradiava em seus gestos.
Gostei dos seus poemas, especialmente deste de ressonâncias cecilianas. Quando tiver um tempinho, dê uma olhada no meu blog de poesias – poemargens.
Beijos,
José Antônio Cavalcanti