CARGA PESADA

CARGA PESADA

carga pesada

CARGA PESADA

Acadêmico inglês diz que os ricos têm QI mais alto.
Classe social influenciaria no QI, diz o acadêmico

A pequena proporção de estudantes de classe média baixa em universidades renomadas é o “resultado natural de uma diferença de QI entre classes sociais”, afirma o acadêmico inglês Bruce Charlton na edição desta quinta-feira da revista especializada em educação Times Higher Education.
“No entanto, neste debate um fato vital foi esquecido: classes sociais mais altas têm uma média de QI maior do que as classes baixas”, afirmou Charlton em artigo publicado na revista.
Segundo o acadêmico, professor de psiquiatria evolutiva na Universidade de Newcastle, na Inglaterra, a dominação das classes altas é “natural” e uma questão de “mérito”.
(…)
“A distribuição desigual de classes observada em universidades renomadas, comparada com a população geral, dificilmente acontece devido a preconceito ou corrupção no processo de admissão. Ao contrário, o padrão observado é o resultado natural do mérito”, escreveu Charlton no artigo.”

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/05/080522_educacaoqiclasse_np.shtml – VIA- www.niu.com.br em 22/05/2008

Esta conclusão, a que chegou o doutor Bruce Charlton, recebeu duras críticas, é claro, pois ainda há pessoas sensatas em nosso planeta Terra, embora em nossa nave caiba de tudo um pouco: poetas, santos, cretinos e loucos.

Cabe saber em que planeta está parado o preclaro psiquiatra que deveria, a meu ver, procurar ajuda médica imediatamente, uma vez que a sandice de suas declarações nos remete a uma carga pesada, recheada de preconceitos e de conceitos completamente equivocados.

Mostra a história que declarações deste porte levam a duros resultados, espalham inverdades e abrem caminhos para a disseminação de separações sociais e mais, esta carga pesada colocada dentro da nave, levará a humanidade a ficar à deriva do amor, da compreensão, da paz e da verdade.

Como explicará o doutor a história de um menino pobre, brasileiro, aliás, paupérrimo, que, adolescente, empregou-se como servente, e foi designado para a limpeza dos banheiros de uma repartição.

O jovem, com toda a dificuldade sócio-econômica do mundo (nada a ver com inteligência), venceu todas as barreiras e hoje é Juiz do Supremo Tribunal? Podemos citar também a história do menino pobre do morro do Livramento que é uma das maiores expressões da Literatura Brasileira, como explicar este fenômeno, doutor?

E como ficará o cérebro (ou a inteligência) de quem nasceu pobre e com esforço ou bafejado pela sorte, enriqueceu? Tornar-se-á esta pessoa mais inteligente ou foi com inteligência que a pessoa enriqueceu? (A segunda hipótese seria “incoerente”, pois, segundo este pesquisador pobre não é inteligente.)

E, assim, a nave prosseguirá desgovernada, mal entendida, mal avaliada, mal cuidada… coitada!

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