COPACABANA, MEU AMOR!
Eu amo essa minha Copacabana.
Essa perfeita e “organizada” Babel de idiomas, jeitos e costumes e, convenhamos, a mais democrática de todas as praias.
Igual à praia de Copacabana, não existe e nunca existirá.
Nela acontece de tudo: há meninos malandros tentando aplicar seus golpes, há paquera, há vendedores de todos os tipos e com todo tipo de bugigangas , há grupos de amigos fiéis, há os amigos que se conheceram na praia, há os caminhantes assíduos e os temporários, há ricos e há pobres, há jovens e velhos, há turistas e há os da terra, todos dividindo o mesmo espaço arenoso, enfim, a praia de Copacabana é um mundo à parte.
Ontem, durante minha caminhada matinal, presenciei uma cena, no mínimo, comovente. Pessoas que sequer se conheciam, pararam para ver e torcer por uma ave que estava meio perdida e que não conseguia levantar voo. Tentava, tentava e … nada.
E o povo a gritar: -Vai, vai, vai… Uma, duas, três e mais vezes.
A cada tentativa inconclusa, um oh!!! de insatisfação ecoava pela praia.
Finalmente a ave conseguiu alçar voo. Foi um delírio, todos gritaram, se agitaram, se comoveram.
É, Copacabana, você é capaz de operar milagres!
Hehehe, que legal!
Lindo texto! E só quem conhece e convive com este bairro sabe de sua humanidade. Não é sem razão que há filmes e centenas de música sobre ela. Pensando bem Copa é ser humano e é mulher.