DE QUATRO EM QUATRO…

 DE QUATRO EM QUATRO…

DE QUATRO EM QUATRO  (Autoria: Sônia Moura)          

 

De quatro em quatro anos, o mundo se prepara para uma grande festa.

Torcemos sempre para que o nosso time “dê” de quatro nos adversários e, ao mesmo tempo, torcemos mais ainda para que o nosso time não caia de quatro.

Se o jogo for às quatro, tal qual a raposa de Antoine de Saint-Exupéry, às três já estamos sofrendo, pois há muito já fomos cativados.

Quase sempre, no mínimo, quatro pessoas se reúnem para reverenciar este momento sagrado, todos contritos, todos acorrentados pelo coração e pelo desejo de vitória.

Bem antes de a partida começar, arrumamos trevo de quatro folhas, acendemos velas para os nossos quatro maiores protetores, limpamos os quatro cantos da casa, tudo para deixar a sorte fluir e influir no resultado do jogo, crê-se nesta possibilidade e, como dizem que a fé remove montanhas, às vezes dá certo, pelo menos é o que pensamos.

É um grande baile de bola, e, muitas vezes, é um grande baile da bola, que deixa de ser esférica para ser quadrada, quando um dos quatro lados resolve atrapalhar a festa de uns e colocar alegria na festa de outros.

Quatro são as cores da bandeira brasileira, cores estas multiplicadas nas pinturas das ruas, das camisas, dos bonés.

Pelos quatro cantos do mundo, o futebol domina todo tipo de conversa,  na qual a grande e linda vedete é uma senhorita redondinha…

Enfim… de quatro em quatro anos, renascem esperanças, ressurgem alegrias, revigoram-se amizades, e isto é bom de mais!

 

 

 

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