PANETONE e MEIAS ou NATAL EM BRASÍLIA

PANETONE e MEIAS ou NATAL EM BRASÍLIA

PANETONE e MEIAS ou NATAL EM BRASÍLIA (Autoria: Sônia Moura)

 Desde pequeninos, aprendemos que devemos colocar o par de meias na janela, a fim de que o bom velhinho deixe lá os nossos desejados presentes.

Quando eu era criança não havia em nossa mesa o famoso panetone, mas, de  uns tempos para cá, além do peru de natal, das rabanadas, das frutas, das sobremesas, do vinho, foi acrescentado ao cardápio do natal brasileiro, o panetone.

Estarrecidos, assistimos a gravações as quais nos mostram que, na capital federal brasileira, o natal dura o ano inteiro. “Distribui-se”  dinheiro a torto e a direito, para parlamentares, assessores, secretários, governadores e sabe-se lá quem mais.

Por caminhos nada legais, nada bonitos ou muito menos honestos, um dos “ganhadores” de montes de dinheiro, leva ao pé da letra (sem trocadilhos), o que sempre nos recomendaram: fazer um pé de meia, no entanto, ele, precavido, faz dois pés de meia.

Com os episódios do seriado “ Como ganhar dinheiro sem fazer força”, descobrimos, também, que, em Brasília, os pobres, digo, carentes, comem panetone o ano inteiro e, pelo valor recebido para a compra desta iguaria, concluimos que o preço do mesmo deve ser estapafúrdio, precisamos denunciar este superfaturamento do panetone. Após assistirmos ao seriado, também pudemos perceber o quão caridosos são os governantes brasilienses.

E, só para ilustrar, os receptores das polpudas propinas são os mesmíssimos que,há bem pouco tempo, apedrejaram com vontade os telhados alheios.

Enfim, neste meu país varonil, tudo terminava em pizza, agora, tudo terminará em deliciosos e caríssimos panetones.

Salvemos o país desta overdose  “natalina”!

PANETONE e MEIAS ou NATAL EM BRASÍLIA

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