Vamos falar de números:
Todo parlamentar tem direito a receber o auxílio- moradia.
A Câmara vai gastar cerca de R$ 36,2 milhões com a reforma de 96 apartamentos funcionais, serão colocados nos apartamentos, entre outros, banheira de hidromassagem e triturador de alimentos.
A Coordenação de Habitação(*?) gasta 20% de seu orçamento com pequenos reparos nos apartamentos, 45% com serviços condominiais, como portaria, garagista e limpeza, inclusive nos 144 edifícios vazios, e 25% com manutenção de equipe Preve e água, os 10% restantes são de gastos com troca de eletrodomésticos e móveis.
E mais: Benefícios de moradia – Apartamentos funcionais – Na Câmara, 432 imóveis de 225 m². No Senado, são 72 apartamentos de 240 m², com as seguintes características: 3 quartos, escritório, sala, banheiros. Congresso fornece alguns móveis e eletrodomésticos.
Na Câmara, 224 imóveis estão ocupados e cerca de 200 estão em condições precárias (*?). No Senado, 69 estão ocupados e 3 precisam de reparos.
Auxílio-moradia – R$ 3 mil por mês na Câmara e R$ 3,8 mil no Senado, em valores brutos.
ATENÇÃO: Só 2,3% do Congresso abdicam do direito a apartamento funcional ou auxílio-moradia.
Agora, ainda sobre números, apenas algumas perguntas (há muitas outras)que não querem, não podem e não devem se calar, de jeito nenhum:
Qual o valor do salário mínimo?
Quanto ganha um professor rede pública?
Quanto ganha um médico da rede pública?
Quanto paga de aluguel, tirando do próprio bolso, claro, um cidadão “qualquer”?
E a prestação da casa própria, como faz o cidadão brasileiro para conseguir pagá-la?
Como consegue o cidadão, reles mortal, pagar o plano de saúde, embora já contribua a vida inteira para ter “benefícios”, entre eles, os que se referem à saúde?
Sei que qualquer brasileiro, aquele que paga suas despesas com o dinheiro suado, conseguido com seus esforços, saberá responder a estas questões e descobrirá estupefacto que tudo o que lhe foi ensinado sobre as questões matemáticas, desde como fazer uma conta, a mais elementar que seja, deve estar errado, muito errado!
Haverá alguma solução possível para estes confusos problemas de proporcionalidade?