CONTANDO HISTÓRIAS por meio de linguagens variadas

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CONTANDO HISTÓRIAS por meio de linguagens variadas

O homem sempre gostou de contar suas histórias e, é através da oralidade, do desenho, da música, da dança ou da representação teatral, entre outros modos de expressão, que a história da humanidade se perpetua. Assim, valendo-se das mais diversas formas de linguagem, o homem faz o registro de sua história.
Desde o tempo das cavernas, o homem já eternizava suas histórias por meio de desenhos, e, entre eles, pesquisadores encontraram desenhos que simulavam movimentos. Esses desenhos nos levam a concluir que o homem sempre desejou captar os movimentos na representação figurativa dos desenhos que fazia. Por exemplo, em Altamira, na Espanha, um desenho com mais de 12 mil anos, mostra um bisão, que apresenta 8 patas, como se o autor tentasse decompor o movimento.
Vamos encontrar outra confirmação do desejo manifesto do homem de contar e registrar a sua história através da imagem em movimento, por meio das famosas sombras chinesas, que não passavam de silhuetas projetadas numa parede ou tela, conhecidas na China, 5.000 anos antes de Cristo.
Outro recurso artístico, empregado na arte de contar histórias, foi a lanterna mágica – projetor de imagens fixas- um dos jogos óticos precursores do cinema, o qual funcionava mediante iluminação a vela ou a acetileno, com imagens desenhadas sobre placas de vidro.
No século XVIII a lanterna mágica do alemão Athanasius Kircher composta de uma caixa, uma fonte de luz e lentes que enviavam imagem para uma tela.
Chegamos ao século XIX, quando a fotografia passa a ser uma nova forma artística de registro histórico.
No século vinte, a nova forma de produção artística é o cinema, arte multiplicadora social que mais tarde, juntamente com a televisão, passa a ser considerada como “cultura de massa”.
No que se refere ao cinema e à sua história, 28 de Dezembro de 1895 é uma data especial, pois, neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os Irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo.
É toda esta evolução das diversas representações artísticas que permite a recriação da realidade ou a criação suprarealidade, uma vez que, por meio delas, nasce aquilo que, normalmente, classificamos como ficção, mostrando que, através da fantasia, criam-se imagens carregadas de polivalências significativas e é isso que enriquece o valor simbólico e as diferentes leituras que da realidade se pode fazer.

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