INUTILMENTE

 INUTILMENTE

INUTIlMENTE (Sônia Moura)

No retrato da sala revejo
O sorriso de outrora

Os lábios
São pétalas de rosa
Que se abrem
Para a primavera
Enquanto o coração
Pelo verão espera,
Os olhos cantam
Um canto puro
E, com a cor do outono,
Exila a tristeza
E a vida encanta

O verão chegou
Entre nuvens e aventuras
Deixando no ar
O perfume de uma alegria pura
Que nem mesmo este inverno
Perdido em meu silêncio
Aqui, a me maltratar
Jamais poderá apagar

(Do livro: Poemas em Trânsito, de Sônia Moura)

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